palarvore é voz que não sustenta o grito e sai rasgando a garganta. um entregalhos coberto de flores enquanto as folhas espalham o vento. Um primeiro livro, uma semente... uma vida de mortes avulsas e semidiárias. tem raiz e juventude na veia. um caule torto, uma expressão própria. palarvore é fruto de vida intensa com um olhar guloso de sumo adocicado. um réquiem do apodrecer da época. um livro sonoro e dissonante que beira as tensões do que é ser humano. um feminino forte do elemento Terra.

o restante...é erva-daninha e pontos

(...)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Requiém for a Surf


Ondas quebram!
Furos n’água
Em convulsões salinais

E no quebrante do ensejo:
Surfistas-mortem
Ad revistas
Bostum jornais

Eternidade tubular
A prancha se move
A onda lhe cospe

O respiro é nada
Pra quem se lança
Nada pra quem se lança
Nada!

-Eu respiro e morro muito!-
Afogar-se é ver na instabilidade do vento
O fio d’água que salva vidas!

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